Para compreender a utilidade do BI, precisamos deixar clara a diferença entre dados e informações.
Os dados são o “material bruto” do conhecimento, criados a partir das transações do dia a dia em sistemas como o ERP (Enterprise Resource Planning) e CRM (Customer Relationship Management).
Esses sistemas transacionais do dia a dia são conhecidos como OLTP (Online Transaction Process).
Sem o devido tratamento, os dados não fornecem informações consistentes.
Já o conhecimento é a forma inteligente, consolidada e precisa dos dados, que exige um processo de análise.
Por exemplo, uma empresa de material de construção pode ter um registro dos produtos “cimento 25 kg marca X” e “cimento 40kg marca Y”, mas esses dados isolados não dizem absolutamente nada.
Com uma ferramenta de BI, é possível extrair a informação da quantidade de produtos vendidos de cada marca, perfil do cliente que comprou, data da compra, preço e outros detalhes.
Assim, ao invés de dados, teremos informações do tipo “400 unidades de cimento 25kg marca X vendidos entre março e abril, representando 25% do total de vendas da categoria”.
Os sistemas analíticos que produzem essas informações e as disponibilizam para os usuários são chamados de OLAP (Online Analytical Process).
Essa é a essência do BI: transformar dados imprecisos em informações de apoio à decisão a partir do cruzamento e análise de conjuntos de dados.
De acordo com o relatório 2018 Wisdom of Crowds Business Intelligence Market Study, os principais objetivos das empresas ao adotar o BI são:
- Tomar decisões melhores e mais assertivas
- Melhorar a eficiência operacional
- Aumentar as receitas
- Alavancar a vantagem competitiva
- Melhorar o relacionamento com o cliente
- Aprimorar a gestão de risco e compliance.
Em tempos de transformação digital, o BI está em plena ascensão, pois investir em dados é a forma mais certeira de acumular conhecimento e embasar decisões para o futuro.